Para pagar a dívida
Crato diz que era preciso "trabalhar um ano sem comer"
por Texto da Lusa, publicado por Lina
SantosHoje
Nuno Crato, fotografado durante as últimas jornadas
parlamentares do PSD/CDS Fotografia ©
Natacha Cardoso/ Global Imagens
O ministro da Educação defendeu
segunda-feira em Ovar que, para ser dispensada mais austeridade no Orçamento do
Estado para 2014 e ainda pagar a dívida total do Estado, todos os portugueses
teriam que "trabalhar um ano sem comer".
Numa sessão de esclarecimento sobre o próximo Orçamento, Nuno Crato
argumentou que o corte nas despesas do Estado não é suficiente para "pôr as
contas [da Nação] em ordem" e que se impõem ainda alguns "sacrifícios que vão
transformar Portugal num país competitivo".
"Teríamos de trabalhar mais de um ano sem comer, sem utilizar transportes, sem gastar absolutamente nada só para pagar a dívida", garantiu o ministro, sublinhando que não há forma de pôr a economia a crescer "sem se sair primeiro deste beco".
Nuno Crato considerou, por isso, adequado um Orçamento do Estado que tem por base quatro pilares: consolidação orçamental, equidade, solidariedade e crescimento.
A nível social, o governante destacou a preocupante redução na natalidade, o que significa na sua opinião, a longo prazo mais prestações sociais do Estado para uma população em que há mais idosos do que trabalhadores ativos.
Já a nível económico, realçou que o crescimento e o emprego não poderão obter-se, nesta fase, através da mera injeção de capital na estrutura produtiva do país e de um maior endividamento para esse efeito.Via:DN
nn
"Teríamos de trabalhar mais de um ano sem comer, sem utilizar transportes, sem gastar absolutamente nada só para pagar a dívida", garantiu o ministro, sublinhando que não há forma de pôr a economia a crescer "sem se sair primeiro deste beco".
Nuno Crato considerou, por isso, adequado um Orçamento do Estado que tem por base quatro pilares: consolidação orçamental, equidade, solidariedade e crescimento.
A nível social, o governante destacou a preocupante redução na natalidade, o que significa na sua opinião, a longo prazo mais prestações sociais do Estado para uma população em que há mais idosos do que trabalhadores ativos.
Já a nível económico, realçou que o crescimento e o emprego não poderão obter-se, nesta fase, através da mera injeção de capital na estrutura produtiva do país e de um maior endividamento para esse efeito.Via:DN
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